A Polícia Federal (PF) identificou um aplicativo de grampo no celular de Luciana Paula Garcia Almeida, assessora do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Ela é investigada por suposta participação no núcleo político da chamada “Abin paralela”, que teria atuado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O dispositivo foi apreendido em janeiro de 2024, durante a operação Vigilância Aproximada, que também teve como alvos o próprio Carlos Bolsonaro e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ).
O aplicativo encontrado no aparelho de Luciana é comercializado na internet e promete funções como “rastrear e grampear” celulares, inclusive de menores de idade – prática proibida por lei, com pena de três meses a um ano de prisão.
De acordo com a PF, Luciana teria atuado como intermediária, repassando informações da suposta “Abin paralela” a Carlos Bolsonaro. Investigadores encontraram uma conversa no WhatsApp, de outubro de 2022, em que a assessora pede a Ramagem “uma ajuda” sobre inquéritos da PF.
Segundo informações do SBT, em depoimento, Luciana afirmou que o pedido se referia a um casal alvo de uma investigação previdenciária. Quanto ao aplicativo espião, ela declarou à PF que o utilizava apenas para monitorar o próprio filho, que é menor de idade.
Fonte:bnews